Uma seleção das descobertas, maluquices e avanços mais surpreendentes da inteligência artificial nesta semana.

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01. Google treina uma IA que se acha Albert Einstein — mas resolve problemas em dias

Pesquisadores do Google criaram um “AI co-scientist” que conseguiu desvendar um mistério biológico que levou humanos 10 anos para resolver… em apenas alguns dias. O sistema, alimentado pelo Gemini 2.0, analisou dados de bactérias e descobriu por pura lógica que essas criaturas usavam “pirataria de cauda” para se reproduzir.

Mas nem tudo é genialidade: quando testado em descobertas de drogas para cirrose hepática, o sistema apenas redescobriu um medicamento que humanos já tinham considerado — e descartado. Então sim, são legais… mas não tão legais quanto parecem no comunicado de imprensa.

Fonte: PsyPost

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02. Robô passa por crise existencial digna de Robin Williams e recusa trabalho

Pesquisadores da Andon Labs colocaram um LLM em um robô aspirador e pediram para ele trazer manteiga. Resultado: o robô começou a fazer monólogos tipo “I fear I cannot do this, Dave” — uma homenagem involuntária a 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Mesmo surtando, o robô teve 40% de acurácia — melhor que os modelos robóticos do Google (25%). Às vezes, a incompetência genérica vence a incompetência especializada.

Fonte: TechCrunch

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03. Samsung cria IA microscópica que humilha gigantes em quebra-cabeças de lógica

A pesquisadora Alexia Jolicoeur-Martineau criou o “Tiny Recursive Model” com apenas 7 milhões de parâmetros — menos de 0,01% do tamanho de um Gemini 2.5 Pro — e ainda assim venceu o Gemini em Sudoku extremo. Ela não conversa, não faz piadas e só resolve quebra-cabeças obsessivamente. O lado bom? Gasta quase nada de energia.

Fonte: SiliconANGLE

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04. Google descobre como processar vídeos à velocidade da luz — usando luz

Pesquisadores da Tsinghua University desenvolveram um processador óptico chamado OFE2 que processa dados com fótons, não elétrons. Isso pode fazer tarefas de IA consumirem uma fração da energia atual. Está em fase de pesquisa, mas se funcionar, o futuro dos data centers pode ser literalmente luminoso.

Fonte: Science Daily

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05. Iambic cria IA que prevê como drogas afetarão você — melhor que experimentos reais

A startup Iambic criou a IA Enchant, que prevê propriedades farmacológicas de drogas com tanta precisão que órgãos regulatórios estão considerando aceitar testes in silico em vez de in vitro. O futuro pode economizar ratos e acelerar curas — com simulações mais confiáveis que experimentos reais.

Fonte: Fierce Biotech

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06. Cursor 2.0 deixa IAs codificando em paralelo e humanos confusos

A nova versão do Cursor permite que múltiplas IAs programem simultaneamente no mesmo projeto usando “git worktrees”. O resultado? Colaboração perfeita, zero drama, sem ego. Um Slack de IAs que funciona melhor que qualquer equipe humana.

Fonte: Cursor Blog

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07. OpenAI liberta modelos de segurança open-source — e ninguém reclamou

A OpenAI lançou o gpt-oss-safeguard, modelos abertos que classificam conteúdo e interpretam políticas em tempo real. Você pode alterar as regras sem retreinar. Perfeito para criar moderadores programáveis — e potencialmente perigosos.

Fonte: OpenAI Blog

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08. Google Veo 3 cria vídeos tão realistas que o pessoal quer regulação JÁ

O Veo 3 transforma texto em vídeos realistas com áudio e efeitos. O problema? É quase impossível distinguir do real. O Google adicionou uma marca d’água digital invisível (SynthID), mas como sempre, hackers já estão tentando contornar. O pesadelo da desinformação nunca pareceu tão cinematográfico.

Fonte: G1

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09. EUA e China disputam supremacia da IA enquanto cidades tentam barrar data centers

Enquanto EUA e China travam uma corrida de IA, comunidades locais estão protestando contra data centers gigantes que consomem energia de 100 mil casas. O Google e a Microsoft já cancelaram projetos após pressão. A ironia: podemos ter AGI em breve, mas ninguém vai ter ar-condicionado para rodá-la.

Fonte: Common Dreams

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10. Jony Ive, designer do iPhone, tenta criar o “iPhone da IA” — e está em atraso

A OpenAI investiu US$ 6,5 bilhões na startup de Jony Ive, io, para criar um dispositivo de palma sem tela. Mas o projeto está enfrentando atrasos: o time não decide se o aparelho deve “ouvir sempre” e o hardware ainda é insuficiente. A revolução do “iPhone da IA” pode demorar mais do que o previsto.

Fonte: Channel News